Nunca mais cozinhava sob pressão.
Nunca mais engomava.
Nunca mais passava dias em modo vileda.
Nunca mais acordava com despertador.
Nunca mais passava mais de um mês no mesmo sítio.
Teria alguém que me fizesse o pequeno-almoço todos os dias.
Nunca mais releria livros por necessidade, apenas por prazer.
Nunca mais estudaria o que não me dá gozo.
Faria uma festa todos os meses, ou todas as semanas... Ou todos os dias, o que me apetecesse.
Criaria uma associação para ajudar jovens a estudar o que queriam, a trabalhar no que gostam e a constituir família quando e como quisessem.
Nunca mais guiava por necessidade.
Nunca mais contaria tostões para o café.
Seria mais proactiva a defender aquilo em que acredito.
Não deixaria ninguém que amo passar dificuldades. Acho que também não deixaria aqueles de quem gosto passar dificuldades.
Passaria a comprar presentes para toda a gente todos os dias.
Se calhar dormiria mais sossegada. Mas não seria mais feliz por isso, creio eu. Apenas menos preocupada.
* de notar o requinte de malvadez: não é milionária, é bilionária!
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