Fechar a porta.
Esquecer, deixar para trás. A bagunça, o barulho, o demasiado, cheio. Nunca mais pensar no que foi, nem no que será.
Limpar tudo, expulsar o que está a mais, o excedente, o pútrido, infestado de vermes corrosivos, térmites de medula óssea e matéria cerebral, que parasitam o corpo desde a ponta espigada dos cabelos até às unhas dos pés. Que dominaram pensamentos e emoções e prisões.
Esquecer o passado. Nunca mais voltar para trás. Evoluir.
É mesmo preciso olhar para esse passado para aprender? Ou a aprendizagem resume-se a evitar o sal do que está atrás de nós? É isso que é crescer?