Doem-me as costas, os olhos, de fixar continuamente este ecrã não táctil à espera de absolvição ou de solução, indiferente a que vier, só é preciso buscar algo, ininterruptamente, estímulos imediatos sem nexo, manter a cabeça ocupada, porque parar é morrer.
Para quem, pergunto-me eu?
Morrer não será dar de nós bocados insubstituíveis em troca de prazeres momentâneos, fugazes fugas para a frente, para não pensar muito, que isso faz mal, é sinal de desocupação, porque depressões se curam com trabalho... E quando a causa da mesma for esta malfadada cura? Quid?
Mudar é preciso, sempre!
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