A música batia-me bem alto no peito, pulsava-me nas veias enquanto abanava o corpo inconscientemente, perdida entre em nevoeiros de álcool cigarros e suor, cheiros estranhos à minha volta.
As peles tocavam-se sem parar, sem tréguas, tudo igual, sem tabus nem receios.
Os olhares eram sempre profundos, mesmo quando não queríamos, e muitos corações eram partidos só com um levantar de pestanas insensato.
Os rímeis escorriam pelas caras suadas de energia e choros nas casas de banho à velocidade da luz.
Romances feitos à pressa entranhavam as unhas nos meus braços, posses nocturnas inconsequentes que deixavam as marcas que conseguiam onde conseguiam e como podiam.
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