Quando tinha 15 anos tinha sempre imenso tempo. A vida ia demorar muito até começar a sério. Ainda estava só a aprender, podia fazer os erros que quisesse, e queria muitos, queria-os tanto! Ainda tinha tanto tempo para saber, para decidir, para pensar, para agir.
Aos 30 a vida é uma sucessão de dias iguais e repetitivos, de movimentos cadenciados, produção em massa, mas eu continuo à espera que a vida comece.
Se calhar a vida esqueceu-se foi de me avisar que já começou.
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